Amor só de mãe. Lembro que ouvia os “bandidões” da quebrada dizerem isto sempre que lhe lhe perguntavam sobre o amor.
Uma coisa certa era: matavam, roubavam, sequestravam e eram os mais temidos da quebrada. Porém, ficavam “pianinhos” e abaixavam a cabeça sob o olhar de suas mães quando elas não estavam satisfeitas com alguma coisa ou atitude.
Medo? Receio? Não. RESPEITO.
Mas o que os periculosos da quebrada tem a ver? Por um simples motivo: as “escórias” da sociedade como são vistos pelo sistema, possuem o que vai sumindo conforme a nível social aumenta: o amor e respeito aos pais e vice-versa.
Esta semana houve um dos maiores julgamentos dos últimos dois anos, o “caso Isabella”. Um verdadeiro “circo” foi montado. Vieram pessoas de todo o país demonstrar solidariedade e pedir justiça. Ótimo. Mas o que mais me preocupa é que este foi MAIS UM. Ou já nos esquecemos da mulher que jogou o próprio filho no rio, daquela que deixou a filhinha no matagal para as formigas comerem, e a Suzane Richthofen?
É, realmente não é novidade.
E no meio desta guerra civil que vivemos nas grandes metrópolis, o amor é metralhado diariamente e os filhos que eram para serem protegidos por seus pais estão virando vítimas deles.
Pais matam filhos e filhos matando pais. Onde estão os valores da sociedade?
E a quebrada que é violenta? E os problemas estão nos morros?
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